Entrei em colapso
Não vou pensar mais nisso
Estava em silêncio
Vi a noite incrivelmente linda
A música tocou
Senti o som e comecei a correr
Entrei na Máquina Do Tempo de H.G Wills
Cai nas regras do mundo
De suas coisas convencionais e absurdas
Misteriosas, deformadas e apaixonadas
De seu Labirinto de alusões mitológicas
De suas misturas do cotidiano com doses do sobrenatural
E seus indícios de
morte, paixão e tristeza
Nas aventuras de uma lenda celta
E até em uma nuvem mágica no remoto fundo da alma
Na loucura das Vinte Mil Léguas Submarinas de Júlio
Verne
De um destino interminável e sem esperança na tumba do Faraó
Mas existe o movimento de repulsa
Com hábil luta e fé a superar a sentinela que rodeia
É preciso desterrar o mundo antagônico
Perspicaz e mordaz de Nietzsche
E sair do Elogio da Loucura de Erasmo de Roterdã
Talvez numa displicência ordenada
Que relute contra uma explicação de sacristia
Ou não aceite a impressão de que a existência é sinistra
E cuja resposta pode ser encontrada num rascunho de
poesia
Com escritos tementes abraçados em uma irresponsabilidade
protetora
Saindo de uma afável e equânime indiferença a emoção
Recobrando uma consciência imponderável
De amor a vida!
PENSAE!
https://chk.eduzz.com/2377063?a=81181436

