PLAYBOY, PORSCHE E IMPUNIDADE

 

                                            PLAYBOY, PORSCHE E  IMPUNIDADE

Posse, Porsche, Poder

Playboy, riquinho, rapaz de cifra$

Eu tenho, eu ostento, eu compro

Eu pago, quanto você quer?

Sou do carrão, da aceleração, da ostentação

Sai da minha frente, não me atrapalhe não!

Opulento, magnífico, valioso, esplêndido

É assim minha autodefinição!

Sou de motor, não de coração!

Passo a marcha, vou pra cima

Na minha pista, adrenalina!

Sabe com quem você está falando?

Com um sujeito de propriedades!

O que pega?

Meu clã, vem e tudo passa, dinheiro na mão, solução!

Autoridades subordinadas, sacou meu irmão!

Olha para mim, não sou zé ninguém, presta atenção, sou ricaço do estardalhaço

Sou dono do pedaço!

Não conduzo carro velho, me embriago, dirijo e me aventuro dentro de um veículo caro! 

Justiça? Que conceito é esse? Sou sujeito de privilégios, de vantagens sociais pela casta que faço parte, me integro a outros aspectos, que julgam de imorais!

Ah sim! Não penso que são banais, são só vantagens capitais, do capitalismo, da sociedade de classes ,sabe!

O que fiz? Só matei um senhor motorista de Uber, um trabalhador, com esposa e filhos, na luta do sustento da família, ali, na batalha de mais um dia, que pra casa não voltou!

 Sociedade reclamando?

Choro de quem tem pouco Money!

Porque, do contrário, se ele tivesse me matado, na cadeia já estaria, no clamor da elite ordinária, a polícia não vacilaria!

Mas.....

Depois de muito infortúnio, lacunas, interrogações e gritos contra a injustiça, o riquinho estúpido saiu de circulação, foi parar na prisão, porém, em mais um caso, ficou claro, todos não são iguais perante a lei, sim, tenta-se ao máximo favorecer a Casa Grande contra a Senzala, a regra é clara!

Brasillllllllllll!