AS JÓIAS DA IMORALIDADE

 


JÓIAS DA IMORALIDADE

Quando uma certa “autoridade” no exercício pleno do poder usa do método da coação para legitimar o ilegítimo competindo com outros por meio de poderes intelecto, físico, financeiro e político, violando normas sociais, a saber, costumes, leis e morais, temos aí, a prerrogativa de uma “qualidade” ordinária, o ato da Carteirada! Ou seja, o indivíduo quer levar vantagem de maneira ilegal, de forma depravada e com ações chantagistas.

Como isto, é na verdade, uma não qualidade, este esforço digno de reprovação, causa no sujeito protagonista um certo grau de sensação de sucesso e prosperidade, mesmo, que por momentos temporários.

Este padrão de conduta nos revela de forma direta uma conduta amoral, onde a atividade mental é de cunho corruptivo, e certamente, este caminho, não conduzirá e nem será capaz de produzir a felicidade verdadeira.

Só que quando o personagem de tal delito é um ex-chefe de Estado e não um mero “Zé Ninguém”, seus atos adquirem outra ressonância. Naturalmente, essa situação que ganha os holofotes midiáticos não tanto pela preocupação na solução dos problemas, mas, principalmente, pelo espetáculo proporcionado, coloca o país numa ambiguidade insuportável.

O que se passa no país é uma aspiração para além de um projeto de falcatruas, onde elementos que nem mais ocupam institucionalmente seus postos de poder, ainda assim, planejam e convergem em direção ao inaceitável. A linguagem da coerência e da civilidade deve adotar uma linguagem da indignidade para que estas armações sejam quebradas.

Porém, a tarefa não é fácil, uma vez que, o homem da sociedade atual não tem investigado a essência da moralidade do ponto de vista de todos os aspectos mentais.

Por isso, nos tempos vigentes, parece que o sujeito aparentemente honesto e sincero não pode prosperar, a não ser que, mesmo que temporariamente, adote condutas amorais.

Diante dos sinistros sinais de nosso tempo, é necessário pensar se a maior parte da humanidade atual não está ofuscada pelo materialismo do mundo moderno e se não está vivendo sob a ideia errada de que vale tudo pelo sucesso financeiro? Colocados diante dessa encruzilhada, devemos saber para que vivemos, em que sentido podemos construir o futuro, na medida em que isso está ao nosso alcance - inteligência e vontade, podem decidir!

Então, nas relações humanas, entre pais e filhos, maridos e esposas, patrões e seus empregados  e assim por diante, a busca pelo empenho e exercício prático  da perfeição do caráter  deve ser indispensável para se obter uma convivência de qualidade moral como método de construção de uma sociedade mais humana, onde interesses mercadológicos , egoístas e individualistas não mais serão impérios categóricos e conceituais usados par nos definir, ao contrário, o que  nos definirá será  a adoção de caráteres supremos em atitudes que busquem o bem da coletividade.

PENSAE!