Pense:
O que acontece quando o Estado não consegue eliminar focos de violência e desrespeito à lei?
Se o estado não consegue fazer cumprir a lei, corre o risco de deixar de existir?
Então, vamos entrar em dois conceitos centrais do pensamento sociológico, vamos abordar resumidamente a anomia e a coesão social, conceitos formulados por Émile Durkheim.
A coesão social pressupõe que indivíduos que participam de um sistema social, sintam-se identificados com ele e por conseguinte acabem por apoiá-lo no que se refere as Normas, Valores, Crenças e a própria estrutura.
Na anomia social temos um quadro social onde falta coesão dos membros, ocasionando uma ordem instável e desequilibrada, um caos social perturbador com uma certa vulnerabilidade institucional.
Esse pequeno esboço serve para uma esporádica interpretação do Brasil no contexto atual.
O país atravessa grande turbulência política, com inclinações golpistas!
Desnecessário relembrar 2016!
Pois bem! Sigamos!
A luta não foi simples para que este governo de agora voltasse a ocupar o comando.
A luta foi difícil e longa!
Diante da tragédia nacional instaurada no processo social, econômico, político e cultural, a resistência teve que se dar em várias direções, para se criar alternativas de derrotar os destruidores.
Assim, a coesão social pode-se valer da prerrogativa de que o Estado é caracterizado como uma instituição social permanente, onde há uma Constituição que lhe atribui legitimidade, de modo que os governos são componentes transitórios que devem agir em seu nome, agir em nome do Estado, e não em nome de um partido ou de grupos políticos.
E a própria sociedade em geral tem que ter seus freios para um bom andamento de um regime democrático de direito, mas, com deveres, como por exemplo, o de se respeitar a legitimidade do processo eleitoral!
Não é por qualquer indignação que posso sair por aí vandalizando tudo!
Racionalidade e moralidade consubstanciadas na Lei no dever geral de dizer a verdade de modo autêntico, com base na natureza jurídica das coisas, porque minha pessoa não existe para a lei quando atento fora da minha consciência - arbitrando contra as leis, animado por uma “má consciência de facção”.
Não é o fim dos tempos, mas é tempo de crises de toda espécie – social, política, econômica, moral , cultural e de mentalidades, todavia, talvez, esse indesejável momento, seja oportuno para uma autoconstituição que desloque esse país para um núcleo de tendências mais humanas, afirmativas, práticas e reflexivas que causem uma ruptura sintomática para contrariar a plataforma histórica da injustiça social, que reside por aqui há tempos em mentalidades escravagistas e exploratórias – só assim, construiremos uma nova aurora de uma civilidade mais fraterna com legitimidade democrática e discussões como opções de consenso para um postulado que assegure melhores condições de vida para todos.
PENSAE!
SAIBA MAIS!
https://youtu.be/MYsUP635fBY