IMORALIDADE POLÍTICA
A corrupção é uma realidade que se verifica no Brasil e no mundo historicamente. Estas práticas, contudo, vem se tornando, cada vez mais corriqueiras e preocupantes.
A corrupção sempre existiu e está presente em todos os países, o que muda apenas é a forma como se reveste, podendo estar distribuída em maior ou menor grau. A medida em que o tempo passa, tornam-se cada vez mais perceptíveis os seus efeitos, a ponto de hoje ser considerado um dos vícios sociais que mais corrói a sociedade contemporânea.
No Brasil, a imoralidade política agora vem adoçada e banhada em leite condensado, milhões a perder de vista no bolso dos(o) fanfarrões (ão) de gravata que não tem limites nas suas práticas famigeradas de esculhambação na nação brasileira. Um horror!
Enquanto isso vacinas, cilindros e outras necessidades públicas ficam à deriva!
A rota imoral é uma estrada que passa ao longe do que de fato deva ser o compromisso ético e moral do exercício público. O que se nota há muito tempo e cada vez com mais frequência é o estabelecimento de uma negatividade da política com sérios contornos de interesses meramente privados.
Se a ética deve funcionar como um manual de orientação para nossas práticas em sentido particular e se a política tem que ser enfatizada pelo objetivo maior dos interesses públicos, fica evidente, que nesses alarmantes e frequentes casos de imoralidade e corrupção, o que se está construindo é um mundo de absolutas desigualdades sociais. Um real naufrágio social.
Todos estes acontecimentos desviantes da real finalidade política, constroem implacavelmente o sentido negativo da própria política, que dissociada do interesse público, só olha para si e aí faz estas coisas como esses exorbitantes gastos com alimentos com o uso do dinheiro público.
E todos esses processos destruidores da democracia ocorrem de uma maneira tão venenosa, que o grupo do mau-caratismo nem se importa mais! Infeliz nação!
O cenário notado ao observar os ocupantes de cargo político no âmbito de seus mandatos públicos é um espetáculo assombroso de indiferença e despreocupação total com a realidade social de milhões de habitantes que mal tem um pão a comer!
Em tempos de pandemia os menos favorecidos estão ainda mais assolados e afundados na miséria, enquanto que um minúsculo grupo aumenta suas fortunas, com o aval de uma política escravocrata!
Com tanta corrupção política, imoralidades e descaramentos de figuras institucionais, sejam nas esferas municipais, estaduais ou federais se tornam quase que naturais - poucos, são ainda, os que se espantam; é preciso estudar os diversos momentos do político por profissão ou vocação, para compreender o verdadeiro significado de sua função e responsabilidade política, para que assim, possamos ascender a um nível mais concreto, conflitivo e crítico.
A saber , o político não é só uma porta, ele é uma casa em sua totalidade, por isso, quando se corrompe, corrompe-se em sua totalidade - e aí, a casa fica ruim e todos se prejudicam!
Quando a função essencial de zelar, atuar e trabalhar pela maioria fica distorcida, quando o fetichismo do poder impera, o campo político sofre uma inversão de princípios - onde aqueles que deveriam ser servos passam a se sentir reis, e então, temos a desconstrução da função comunitária.
É preciso se indignar com autoridades incompetentes, acabar com seus privilégios e exigir posturas decentes, para que a arrogância não continue a construir um mundo de lá e um mundo de cá!
Os caras da política não podem fazer só “o que dá na telha”, não são nem deuses!
Pensae!